sexta-feira, 7 de março de 2008

Brasil supera os oito milhões de conexões banda larga

O Brasil atingiu no final de 2007 a marca de 8,1 milhões de conexões de banda larga à internet, levando em conta tanto aparelhos fixos quanto móveis, segundo números divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Barômetro Cisco de Banda Larga - levantamento trimestral promovido pela empresa sobre o número de conexões no Brasil.

De acordo com o estudo, havia 7,493 milhões de conexões de banda larga fixas no final do ano passado, aos quais se somam os 602 mil usuários da banda larga móvel. O número representa um crescimento de 30,5% em relação aos mesmo período de 2006 – ou 1,74 milhão de novas conexões, em números absolutos.

“O crescimento ano a ano tem sido representativo”, diz Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil em comunicado à imprensa. “O Brasil dobrou o número de conexões desde 2005, saltando de quatro milhões para 8,1 milhões, em 2007”. De acordo com o executivo, a expectativa é que até 2010 o Brasil alcance a casa dos 15 milhões de conexões, sendo 12 milhões fixas e três milhões móveis.

“Com o grande sucesso do leilão de freqüências de terceira geração, ou 3G, esperam-se fortes investimentos na infra-estrutura das redes celulares, assim como o aumento da cobertura e da oferta de serviços Banda Larga móveis no Brasil. Este segmento deve atrair cada vez mais clientes, principalmente do mercado corporativo”, analisa Ripper.

Faixas e locais

A faixa de velocidade com maior expansão foi aquela superior a 1 Mbps, com 28% de participação no mercado e crescimento de 2.368% de novos acessos nos últimos dois anos. Já a faixa de 512 Kbps a 1Mbps apresenta 31% de participação. A fatia acima de 8 Mbps representa atualmente 0,2% do mercado.

Em termos de distribuição geográfica, o estado de São Paulo continua sendo a região com maior consumo da tecnologia, com aproximadamente 40% do total. São Paulo é também o mercado que mais cresceu em número absoluto de assinantes, pela participação na venda de PCs e laptops. O estado teve uma expansão de aproximadamente 33% no número de assinantes em 2007.

No Brasil, a penetração desse serviço ainda se encontra em cerca de 4% por cada 100 habitantes, ou aproximadamente 13% dos lares brasileiros.

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