sábado, 28 de fevereiro de 2009

Telescópios do futuro terão espelhos inteligentes feitos a laser

Nem bem foi dada a largada para a construção do maior telescópio óptico do mundo, que só deverá ficar pronto em 2019, e os cientistas já estão pensando nos telescópios do futuro, cujos espelhos deverão ter dimensões equivalentes a meio campo de futebol.

Nessas proporções, as técnicas atuais para a construção de espelhos não serão mais úteis. E, se não há tecnologia disponível, é necessário inventar novas.

Astrofotônica

É o que está fazendo o nascente campo da astrofotônica, uma interface entre a astronomia e a fotônica, o equivalente óptico da eletrônica. Em essência, a astrofotônica utiliza fibras ópticas e componentes fotônicos - capazes de capturar, dirigir e medir a luz - para processar a luz das estrelas e galáxias, fazendo um trabalho em um nível de precisão inalcançável pelo olho humano.

A fotônica já é utilizada hoje pelos astrônomos, nas chamadas técnicas de interferometria, que estão permitindo a descoberta de planetas extrassolares. Mas os telescópios do futuro exigirão mais do que os minúsculos chips que atualmente fazem este trabalho.

Espelhos inteligentes feitos a laser

E um grupo de cientistas ingleses acredita ter achado a rota para o desenvolvimento das tecnologias necessárias para a fabricação desses telescópios gigantescos.

Segundo eles, o caminho mais promissor para a construção dos espelhos inteligentes, capazes de captar luzes extremamente fracas e processá-la com precisão, está em uma técnica à base de laser, capaz de esculpir caminhos tridimensionais para a luz, com precisão na faixa dos micrômetros.

Em menos de um picossegundo, os pulsos de um raio laser ultrarrápido atingem picos de potência superiores a 10 GW. Quando focalizados no interior de uma substância transparente, a estrutura do material absorve a energia, alterando sua estrutura em áreas microscópicas.

Caminhos de luz

Essas mudanças estruturais alteram o índice de refração do material, que estabelece a velocidade com que a luz viaja através dele. Alterando o índice de refração ao longo de uma linha contínua, os pesquisadores criaram guias de ondas ópticas no interior do material, espécies de "estradas" por onde a luz captada pode viajar.

Os pesquisadores afirmam que a técnica é adequada, por exemplo, para a construção dos espelhos do telescópio ELT Europeu (Extremely Large Telescopes). Ainda em fase de projeto, os cientistas pretendem que os espelhos desse telescópio tenham 42 metros de diâmetro.

Arqueologia espacial

A sensibilidade desses equipamentos astrofotônicos será tão grande que permitirá uma espécie de "arqueologia galáctica," capturando a luz das galáxias na borda do nosso universo, retratando-as nos momentos iniciais de sua formação.

Essa arqueologia espacial exige a captura da luz de muitos tipos diferentes de corpos celestes e a análise em separado de cada um deles. Em um ELT do futuro, o número de objetos que deverão ser simultaneamente analisados deverá chegar a 100.000.

Nanotecnologia cria cobre quatro vezes mais forte

Pesquisadores chineses e holandeses, trabalhando conjuntamente, demonstraram que é possível fabricar cobre 4 vezes mais forte do que o metal comercialmente disponível - e mantendo sua tradicional característica de maleabilidade.

Como a condutividade termal e elétrica do supercobre também têm níveis bons, os cientistas veem o novo material como uma alternativa promissora para a fabricação de cabos elétricos muito mais resistentes do que os atuais.

Microestrutura dos metais

A resistência dos metais depende de sua microestrutura - a forma como seus átomos se organizam em sua rede cristalina. Quanto mais fina for a estrutura, mais forte é o metal.

Os cientistas agora demonstraram que esse princípio vale também para as já finíssimas estruturas cristalinas dos metais.

Além da importância tecnológica, a descoberta também é cientificamente significativa, melhorando o entendimento de como os metais se cristalizam e como os átomos interagem para formar suas estruturas internas.

Nanometal

Os cientistas descobriram que a resistência do cobre vai aumentando à medida que sua estrutura se torna mais fina, até atingir um limite máximo. Quando as nanoestruturas cristalinas ficam menores do que 15 nanômetros, o cobre inesperadamente começa a se tornar mais frágil.

Os pesquisadores também identificaram e descreveram esse processo de enfraquecimento com a ajuda de um microscópio eletrônico.

Ao manipular as estruturas em dimensões abaixo dos 100 nanômetros, a dimensão abaixo da qual nascem as nanotecnologias, os pesquisadores criaram um dos primeiros nanometais superfortes, com possibilidade práticas de uso industrial imediato.

Ranking do Boliche

É, mais uma vez perdermos a chance de enfiar 2x0 nos manes, a ultima bola está sendo zicada pelos caras.

Na ultima semana, perdemos a chance de fazer, a barba, cabelo e bigode dos caras de novo, na ultima bola. Mas o churrascão está garantido..

As partidas estão sendo decididas nos detalhes e com diferença de menos de 10 pontos.
O maior pagador de 2008 foi o Denis, mas este ano quem mais pagou foi o Sapetão, com 4 comparecidas na boca do caixa.

O mais estranho este ano foi o ótimo jogador Sansão, estar em 4º lugar no recorde em 2009, perdendo até para o Banana. Em entrevista exclusiva ele comentou o fato para a reportagem do Blog.

" É este começo de ano, não estou 100% na minha forma fisica, mas estou treinando para chegar lá, acho que nem vou ficar vou me esforçar para chegar aos 100%, porque os adversários são tão ruins que com 30% e um galhinho de arruda (pq a zica eh master) já da para ganhar deles....."

Abaixo segue as tabelas atualizadas, e a completa em formato excel para download.

http://rapidshare.com/files/203560552/RANKING_BOLICHE_NOVA_2.xls.html










sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Maestro digital revoluciona ensino da música

Pesquisadores ingleses criaram um maestro virtual, um sistema multimídia capaz de produzir análises computadorizadas 3D para ajudar os músicos a melhorar o seu desempenho.

Captura de movimento

O Dr. Kia Ng, da Universidade de Leeds, utilizou equipamentos e softwares de captura de movimento - utilizados na produção de filmes com realidade virtual - para registrar a postura e o movimento dos músicos enquanto eles tocam.

A seguir, as informações coletadas são comparadas com especificações ótimas de desempenho, ajudando estudantes de música e músicos profissionais a aprimorarem sua técnica e melhorarem sem rendimento.

O sistema, batizado de i-Maestro, é gratuito e pode ser baixado a partir do site da aplicação (veja link abaixo). O protótipo é adequado para instrumentos de corda, como violinos e violoncelos, mas o programa pode ser adaptado para outros instrumentos.

Maestro digital

"Aprender a tocar um instrumento é uma atividade física," explica o Dr. Ng. "Se um estudante desenvolve uma postura incorreta desde o início, isto pode ter resultados negativos na sua carreira e nosso sistema pode ajudar os professores a identificar os problemas. Da mesma forma, o sistema permite que músicos experientes façam pequenas mudanças nos gestos e na postura que podem melhorar o som que eles fazem."

"Muitos músicos já usam gravações de vídeo de suas apresentações para analisar sua técnica, mas isto só lhes dá uma imagem 2D. A imagem 3D e a análise fornecida pelo i-Maestro serão de um valor imenso para os músicos e para os professores de música," diz o pesquisador.

Tinta paramagnética permitirá mudar a cor do carro ao toque de um botão

Quando vão ao estádio, os torcedores geralmente vestem roupas com as cores do seu clube. E que tal "vestir" também o seu carro, pintando-o automaticamente com essas mesmas cores?

E com a vantagem de, no caso de uma derrota inesperada, poder desfazer rapidamente a pintura ainda no estacionamento, voltando para casa com a cor original.

Tinta paramagnética

Esta quase mágica logo será possível graças a uma tinta paramagnética desenvolvida por Andrea Dangelewicz e seus colegas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

A tinta que muda de cor, ainda em estágio experimental, funciona da seguinte forma: o motorista apertará um botão no painel do seu carro, que enviará uma corrente elétrica através da tinta, fabricada com um polímero especial contendo nanopartículas paramagnéticas.

Mudando a cor do carro

A corrente elétrica cria um campo magnético que afeta o espaçamento dos cristais no interior das partículas, alterando a forma como elas refletem a luz, o que, na prática, significa que sua cor se altera.

A cor desejada poderá ser configurada variando-se a tensão aplicada à tinta. O resultado pode tanto ser um preto total, quando um vermelho Ferrari ou mesmo um rosa à la Penélope Charmosa.

Ainda não há previsão para a comercialização da descoberta.

Memórias alcançam nível molecular com automontagem de nanopartículas

Cientistas da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, descobriram uma técnica inédita e de fácil implementação para fazer com que nanopartículas auto-organizem-se sobre grandes superfícies.

A técnica deverá trazer avanços sem precedentes na densidade dos dispositivos de armazenamento de dados, incluindo discos rígidos e memórias não-voláteis, além de uma série de outras possibilidades de aplicações nanotecnológicas.

Memórias e células solares

"Eu acredito que o novo método que nós desenvolvemos irá transformar as indústrias de armazenamento de dados e microeletrônica, além de abrir possibilidades para aplicações inteiramente novas," diz Thomas Russell, um dos participantes do estudo.

Entre as outras possibilidades de aplicação, a automontagem das nanopartículas poderá permitir a fabricação de tipos totalmente novos de células solares fotovoltaicas, a um custo mais baixo do que as atuais.

Automontagem de nanopartículas

A automontagem significa que as estruturas de armazenamento de dados, como a superfície de um disco rígido, por exemplo, serão construídas de baixo para cima, a partir de nanopartículas, que serão capazes de se estruturar sem intervenção. Hoje elas são feitas de cima para baixo, com técnicas de fotolitografia que estão se aproximando de seus limites físicos.

"A densidade alcançável com a tecnologia que nós desenvolvemos poderá potencialmente colocar o conteúdo de 250 DVDs na superfície de uma moeda de 1 centavo," explica Ting Xu, outro participante da pesquisa.

Copolímeros de bloco

A técnica emprega moléculas de um filme feito com copolímeros de bloco - duas ou mais cadeias poliméricas quimicamente diferentes ligadas entre si. Essas moléculas montam-se autonomamente em padrões extremamente precisos e equidistantes quando espalhadas sobre uma superfície adequada.

Esse mecanismo de automontagem dos copolímeros de bloco é conhecido há mais de uma década, mas os pesquisadores vinham tendo dificuldades em utilizá-lo na indústria porque a ordem das moléculas começa a se quebrar quando a área utilizada é muito grande.

Quando a formação se quebra, os domínios individuais não podem ser lidos ou escritos, o que inviabiliza sua utilização prática no armazenamento de dados.

Molde de safira

A solução encontrada por Russel e Xu foi colocar o filme de copolímeros de bloco sobre uma superfície de cristal de safira, um material disponível comercialmente.

Quando o cristal de safira é cortado em ângulo e aquecido a uma temperatura entre 1.300 e 1.500 graus centígrados, sua superfície se reorganiza em um padrão altamente ordenado em um formato parecido com a lâmina de um serrote. Esse formato de dente-de-serra pode então ser utilizado como molde para guiar o processo de automontagem dos copolímeros de bloco.

Com esta técnica, os pesquisadores construíram conjuntos de elementos nanométricos sem defeitos, com estruturas de apenas 3 nanômetros de largura. Essas dimensões traduzem-se em uma densidade de armazenamento de dados de 10 terabits por polegada quadrada - 1 terabit é equivalente a 1 trilhão de bits.

Para conhecer outra pesquisa envolvendo a automontagem de copolímeros de bloco, em um estágio mais próximo à utilização industrial, veja Automontagem molecular chega aos discos rígidos.

HIV evolui para enganar sistema imunológico humano

Um estudo envolvendo cientistas de vários países demonstrou que o vírus da aids, HIV, está evoluindo rapidamente para driblar respostas imunológicas do organismo. O trabalho, publicado pela revista científica Nature, sugere que, como acontece com o vírus da gripe, eventuais vacinas contra o HIV terão de ser constantemente atualizadas.

Os pesquisadores demonstraram que o HIV é capaz de se adaptar rapidamente para neutralizar moléculas do sistema imunológico controladas por genes conhecidos como Antígenos de Histocompatibilidade Humana (Human Leucocyte Antigen - HLA).

Imunidade diferenciada

O vírus já matou 25 milhões de pessoas no mundo e outras 33 milhões estão infectadas. Mas o HIV não mata as pessoas com a mesma rapidez. Em média, sem tratamento, uma pessoa vive com o vírus durante dez anos antes de desenvolver a aids.

Algumas desenvolvem a doença após 12 meses e outras após 20 anos. O progresso da infecção está vinculado ao gene HLA, que controla a produção de importantes moléculas do sistema imunológico.

Seres humanos possuem quantidades diferentes do gene HLA e, mesmo variações mínimas, podem ter grande impacto sobre quão rapidamente a aids se desenvolverá.

O estudo

Os pesquisadores examinaram seqüências genéticas do HIV e genes HLA em mais de 2.800 pacientes em vários países, entre eles, Grã-Bretanha, Austrália, África do Sul, Canadá e Japão.

Eles constataram que mutações que permitem que o HIV neutralize o efeito de um determinado gene HLA são mais freqüentes em populações onde há grande incidência desse gene específico.

Por exemplo, uma forma do gene HLA chamada B*51 é particularmente efetiva em controlar o HIV - a menos que o vírus esteja equipado com uma mutação genética "de escape".

Em seus estudos, os pesquisadores constataram que, no Japão, onde o gene B*51 é bastante comum, dois terços da população infectada é portadora de uma variante do HIV equipada com a mutação.

Na Grã-Bretanha, por outro lado, onde o gene é muito menos comum, entre 15 e 25% dos pacientes são portadores do HIV que sofreu a mutação. O responsável pelo estudo, Philip Goulder, da Universidade de Oxford, disse que resultados semelhantes foram vistos em cada tipo de gene HLA estudado.

Contra-ataque do sistema imunológico

"Isto mostra que o HIV é extremamente ágil em se adaptar às respostas imunológicas das populações", disse Goulder.

"Isto é evolução em alta velocidade que estamos vendo em um período de apenas duas décadas".

"A tentação é achar que isso é uma má notícia, que esses resultados significam que o vírus está ganhando a batalha". "Não é necessariamente o caso. Pode ser que, da mesma forma, na medida em que o vírus muda, respostas imunológicas diferentes entrem em ação e sejam mais efetivas".

"A implicação é que, uma vez que tenhamos descoberto uma vacina efetiva, ela tenha de ser alterada freqüentemente para acompanhar o vírus em evolução, assim como fazemos hoje com a vacina da gripe."

Descoberta poderá permitir substituição da quimioterapia contra o câncer

Um grupo de pesquisadores brasileiros e norte-americanos descobriram o mecanismo que leva a proteína L24, presente no ribossomo das células, a estimular a ação oncogênica do gene myc, responsável por um tipo de câncer (linfoma).

O processo, verificado em ratos geneticamente modificados, começará agora a ser estudado em células humanas. Os testes poderão abrir caminhos para novas formas de tratamento do linfoma, substituindo a quimioterapia.

A ação da proteína foi estudada em um dos sub-tipos de linfoma não-Hodgkin, câncer que afeta os linfócitos (células humanas associadas a defesa do organismo). "Cada sub-tipo é responsável por diferentes alterações genéticas", explica Eduardo de Magalhães Rêgo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, um dos responsáveis pela pesquisa. "No caso estudado, um deslocamento do gene myc para outra região do genoma faz com que ele se expresse em níveis alterados".

Ciclo celular

O myc aumenta a síntese de proteínas associadas ao ciclo celular, o que provoca o crescimento do volume da célula e a sua divisão, gerando os tumores. "Uma peça chave dentro da célula para a síntese de proteínas é o ribossomo", relata Magalhães. "Desse modo, a premissa do estudo era demonstrar se a redução da atividade do ribossomo inibe a atividade do myc".

Os pesquisadores Davide Ruggero e Maria Barna, da Universidade de San Francisco (EUA), desenvolveram uma linhagem de ratos transgênicos com menor quantidade de L24, uma proteína ribossômica. "Constatou-se que estes animais, saudáveis, não desenvolviam linfoma", aponta o professor da FMRP. "Mesmo nos cruzamentos com ratos transgênicos de myc elevado, o efeito era mantido em seus descendentes, revertendo a transformação maligna".

Importância conceitual

A descoberta sobre o efeito da proteína do ribossomo L24 na progressão do linfoma associado ao gene myc foi tema de um artigo na edição de janeiro da revista científica Nature. A pesquisa faz parte das atividades do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Células-Tronco e Terapia Celular (INCTC).

Magalhães ressalta que a importância da pesquisa é conceitual. "Trabalhos anteriores já demostraram que o aumento da expressão do myc está diretamente relacionado às causas do linfoma", ressalta. "Neste estudo, comprovou-se que a L24 é essencial para o crescimento e divisão das células tumorais".

Estratégias para combate ao câncer

Agora, os pequisadores irão verificar se os linfomas humanos também apresentam a mesma característica. "Até o momento, não é possível estimar quanto tempo esta nova etapa do estudo levará para ser concluída", aponta o professor. "Porém, espera-se que ela abra caminho para o desenvolvimento de drogas e estratégias que modulem a atividade do L24 na célula tumoral".

O tratamento dos linfomas é feito atualmente por meio de quimioterapia. "Esta técnica elimina tanto células normais quando as linfomatosas", observa Magalhães. "Com a utilização de um fármaco que diminuísse a atividade do L24, as células do linfoma seriam mais suscetíveis ao efeito inibidor, sem afetar as demais".

Ingleses afirmam ter gravado imagens de fantasma em bar

Um grupo de amigos afirma ter gravado imagens de um fantasma que assombraria um bar na cidade de Tunstall, no condado de Staffordshire, no norte da Inglaterra. As imagens, que podem ser vistas no site do jornal britânico "The Sun" (veja o vídeo), supostamente mostram o fantasma passeando dentro do pub.

"Só pode ser um fantasma. Não há outra explicação", acredita Vince Bundy, 43 anos, que estava na mesa enquanto seu amigo, Andy Willett, gravava as imagens para testar a câmera de um aparelho celular. Só depois, ao abrirem o vídeo, é que os dois perceberam a suposta assombração.

De acordo com Bundy, um proprietário antigo do pub afirmou que o local seria "habitado" pela alma de um velho vaqueiro. "O filho do dono dizia que o caubói circulava por ali, procurando suas meias", conta.

Fonte: G1

Aprenda truques simples para resolver problemas tecnológicos

Por trás da caixa registradora da tabacaria no 2 no centro de São Francisco, Sam Azar passa o cartão de crédito de um cliente que compra cigarros turcos. A máquina de cartões da loja não consegue ler a faixa magnética. Azar passa de novo, e de novo, sem sucesso. Quando uma fila começa a se formar, ele pega um saco plástico embaixo do balcão. Embrulha o cartão com o plástico e passa de novo. Sucesso. A venda está realizada.

“Não sei como funciona, só sei que funciona,” diz Azar, que aprendeu o truque anos atrás com outro atendente. A Verifone, empresa que fabrica as máquinas leitoras, não confirma ou nega que o saco plástico funcione. Mas essa é uma entre muitas soluções de baixa tecnologia para falhas tecnológicas, que pessoas sem diplomas de engenharia descobrem, muitas vezes por desespero, e compartilham.

A instável economia atual faz com que a criação desses truques seja muito mais provável. “No Japão do pós-guerra, a economia não ia muito bem, e você não conseguia itens de uso diário como panos de limpeza,” diz Lisa Katayama, autora de “Urawaza,” um livro com nome emprestado de um termo em japonês que designa truques e dicas para um modo de vida inteligente. “Então as pessoas buscavam maneiras de se virar com o que tinham.”

O urawaza popular inclui recolher cacos de vidro do chão usando uma fatia de pão, ou colocar plantas numa fralda ensopada de água para mantê-las hidratadas durante uma viagem de férias.

Alguns truques, como o saco plástico de Azar, são abertos a discussões sobre seu funcionamento, ou se eles realmente funcionam. Mas muitas soluções tecnológicas caseiras podem ser explicadas por um pouco de ciência.

Carga de celular

Se o seu aparelho celular descarrega a bateria rápido demais enquanto permanece sem uso no seu bolso, parte do problema pode ser que seu bolso é quente demais.
“Baterias de telefone celular realmente duram mais se mantidas frias,” diz Isidor Buchanan, editor do site Battery University. O calor de 37 graus Celsius do corpo humano, transmitido através de um bolso de tecido para um celular dentro dele, é suficiente para acelerar os processos químicos dentro da bateria do telefone. Isso faz com que ela se esgote mais rapidamente. Para manter o telefone mais frio, carregue-o em sua bolsa ou no cinto.

Esse mesmo método pode ser usado para preservar sua bateria caso você se veja longe de casa sem o carregador. Desligue o telefone e deixe-o na geladeira durante a noite para desacelerar a tendência natural da bateria de perder sua carga.

Alarme do carro

Suponha que o alarme para abertura de seu carro não tenha o alcance para chegar ao veículo, do outro lado do estacionamento. Encoste a parte de metal de seu chaveiro no queixo e aperte o botão para destravar. O truque transforma sua cabeça numa antena, diz Tim Pozar, um engenheiro de rádio do Vale do Silício.

Pozar explica: “você está unindo o chaveiro à sua cabeça. Com todos os fluidos em sua cabeça, ela acaba sendo um bom condutor. Não é dos melhores, mas funciona.”

Cartucho de tinta seco

Se o cartucho de sua impressora acabar perto do fim de uma impressão importante, remova o cartucho e passe um secador de cabelo sobre ele por dois ou três minutos. Então coloque o cartucho de volta e tente imprimir de novo, enquanto ele ainda está morno.

“O calor do secador aquece a tinta endurecida e faz com que ela flua através dos pequenos bocais dentro do cartucho,” diz Alex Cox, engenheiro de softwares de Seattle. “Quando o cartucho está quase acabado, aqueles bocais muitas vezes ficam praticamente entupidos com tinta seca, então ajudar a tinta a fluir fará com que ela saia.” O truque do secador de cabelo pode conseguir algumas páginas a mais de um cartucho, depois que a impressora informou que ele está vazio.

Celular na privada

Poderia acontecer com qualquer um derrubar o celular na privada. Remova a bateria imediatamente, para evitar que curtos-circuitos elétricos fritem os frágeis componentes internos de seu aparelho. Então, limpe o telefone gentilmente com uma toalha e enterre-o num pote cheio de arroz cru.

Isso funciona da mesma maneira pela qual você coloca alguns grãos de arroz em seu saleiro para manter o sal seco. O arroz tem uma grande afinidade química com a água – isso significa que as moléculas do arroz possuem uma atração quase magnética por moléculas de água, que serão sugadas pelo arroz ao invés de continuar dentro de seu telefone.

Trata-se de uma versão de baixa tecnologia dos pacotes dissecantes que algumas vezes vêm dentro da caixa do próprio telefone, para manter a umidade longe dos circuitos durante envio e armazenagem.

Maior alcance Wi-Fi

Se o seu roteador Wi-Fi não alcança o outro lado da casa, não saia correndo para comprar mais dispositivos wireless para esticar sua rede. Em vez disso, construa um refletor de ondas de rádio passivas de 15 centímetros de altura usando itens da cozinha, como uma folha de papel alumínio.

Siga as instruções em freeantennas.com/projects/template. Coloque o refletor finalizado – um pequeno e curvado pedaço de metal que reflete ondas de rádio assim como uma antena parabólica – atrás de seu roteador Wi-Fi. O refletor foca a energia do roteador em uma direção – diretamente à outra ponta da casa –, em vez de deixá-la dissipar sua força num círculo completo. Sem cabos, sem baterias, sem conhecimento técnico. Mas pode facilmente dobrar o alcance de sua rede.

Discos sujos

Você precisa limpar um CD ou DVD imundo, mas como é solteiro, não tem aqueles fluidos de limpeza da mamãe? Ensope um pano com vodka ou anti-séptico bucal.

O álcool é um poderoso solvente, perfeitamente capaz de dissolver impressões digitais e manchas da superfície de um disco. Uma garrafa de Listerine de R$ 10 no seu armarinho do banheiro pode fazer o serviço tão bem quanto uma garrafa de R$ 75 de fluido de limpeza de DVD. Além disso, esfregar sua cópia de “Rambo” com vodka, em vez de limpá-la com um fluidozinho, é muito mais másculo.

Flash demais

Se o flash embutido da câmera de seu celular é brilhante demais e deixa as fotos lavadas, prenda um pequeno pedaço de papel sobre o flash. Experimente com diferentes cores e espessuras de papel para reduzir o tom do flash, de superbrilhante a uma iluminação mais agradável para fotos noturnas.

Falha no disco rígido

Se – ou quando, melhor dizendo – o disco rígido de seu PC quebrar e não puder ser lido, não seja tão rápido em jogá-lo fora. Deixe-o no freezer durante a noite.

“O truque é uma técnica de recuperação real e comprovada, mesmo sendo um último recurso, para alguns tipos de problemas de disco rígido que, de outra forma, seriam fatais,” escreve Fred Langa em seu site Windows Secrets.

Muitas falhas de disco rígido são causadas por peças gastas que não se alinham mais corretamente, fazendo com que o disco não consiga ler os dados. Baixar a temperatura do disco faz com que seus componentes internos de metal e plástico se contraiam levemente. Retirar o disco do freezer e retorná-lo à temperatura normal pode fazer com que essas peças se expandam novamente.

Isso pode ajudar a libertar peças grudadas, explica Langa, ou pelo menos deixar um componente elétrico com falha dentro das especificações tempo o suficiente para que você recupere seus dados essenciais.

Esse é o espírito das soluções folclóricas: eles podem ou não funcionar, mas o que temos a perder?

Fonte: G1

Crackers exploram Google Trends por ataques baseados em assuntos populares

Criminosos online estão usando ferramentas do Google para "envenenar" os resultados de busca do Google com links que divulgam falsos softwares de segurança, acusou a McAfee nesta sexta-feira (26/02).

"Crackers já abusaram do Google Trends antes", afirmou Craig Schmugar, pesquisador sênior de segurança da empresa. "Mas eu nunca vi esse uso tão agressivo como ultimamente".

O Google Trends aponta os termos de busca mais populares na última hora, o que faz dela uma ferramenta útil para profissionais que tentam explorar as tendências de busca desenvolvidas pelos usuários.

Crackers estão monitorando de perto o Trends para guiar a seleção de frases e infiltrar malwares em falsas notícias sobre assuntos quentes em sites criados apenas para ataques, afirma Schmugar.

"Não estou falando de alguns sites. Coletei muitos deles, com links que estão muito bem posicionados na lista de resultados do Google, quase sempre perto do top 10", afirmou ele.

Entre as notícias populares exploradas na semana passada estão o worm que se espalhou pelo Facebook e o ataque de um macaco que deixou uma mulher em condição crítica no hospital.

Mais recentemente, Schmugar monitorou o que chama de "links envenenados" em lista de resultados após buscas pela pane no Gmail, ocorrida na terça-feira (24/02).

Todos os sites registrados pela McAfee levam usuários a sites com supostos alerta de segurança que tentam convencer a vítima a baixar um aplicativo gratuito.

O download, na verdade, é um cavalo-de-tróia que mantém a reprodução de alertas no seu desktop. Para parar com as mensagens, a vítima precisa "pagar" a ativação do programa, conhecido tecnicamente no setor como "scareware".

Fonte: IDG Now!

MIT usa técnicas de origami para criar eletrônicos na escala nano

Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) estão usando técnicas de 'nano origami' para criar eletrônicos na escala nano com estruturas 3D simplificadas, que podem ajudar a criar melhores memórias de PC e chips mais rápidos.

As técnicas comumente utilizadas em processadores, por exemplo, para fabricação na escala nano, incluem a litografia de raio-X. Mas esta e outras formas funcionam bem apenas para estruturas 2D.

A equipe do MIT usa, primeiramente, ferramentas convencionais de litografia para padronizar materiais 2D na escala nano, e depois os transforma no formato 3D com as técnicas de dobras do origami aplicadas a folhas de polímero.

Os pesquisadores já demonstraram um capacitor tridimensional na escala nano. O modelo atual possui uma dobra e, quanto mais dobras forem inclusas, mais energia ele é capaz de armazenar.

Fonte: IDG Now!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Planeta Tio Fabio Vídeos

Dez coisas que a área de TI da sua empresa não pode deixar de lado

É claro que você sempre tenta fazer de tudo para manter a infra-estrutura de Tecnologia da Informação da sua empresa nas melhores condições. Mas, em tempos de crise econômica e orçamentos enxutos, nada melhor do que ter uma relação do que é imprescindível.

PC WORLD elaborou as dez coisas que você não pode deixar de fazer para deixar a área de TI da sua empresa tinindo.

1. Confira se sua base de dados está mesmo segura
Notícias sobre vazamento de dados de clientes na web são cada vez mais frequentes. Por isso, certificar-se de que as informações importantes ao seu negócio em geral - e em particular os dados que lhe são confiados por seus clientes e fornecedores - deveria ser uma tarefa contínua da estratégia de TI.

Isto posto, o fim do Carnaval pode ser a desculpa perfeita para auditar a segurança de sua base de dados. Confira se as senhas de proteção são relevantes e vêm sendo trocadas com a frequência necessária e se a criptografia utilizada é a mais adequada. Reavalie, também, se o local físico onde os dados estão armazenados é o ideal - isso vale principalmente para o backup desses dados, afinal, de nada adianta as informações na rede estarem seguras se o backup é guardado em um lugar inseguro.

2. Repense a segurança wireless
É possível que você tenha instalado e configurado seu roteador em 2004 e nem tenha mais pensado nele. Nesse caso a segurança do Wi-Fi está provavelmente defasada: WEP foi crackeado há alguns anos, a ponto de invadir uma rede protegida com WEP ser uma questão extremamente simples.

Infelizmente, WPA, substituto do WEP também foi crackeado, apesar de ainda ser considerado mais seguro que o antecessor. Faça upgrade para WPA2 caso seus dispositivos sejam compatíveis com o padrão, mas migre no mínimo para WPA se ainda não o fez.

3. Teste e atualize os no-breaks
Se você acha que seu roteador sem fio está esquecido, imagine como os dispositivos UPS (ou no-breaks) se sentem no seu escritório. Geralmente esses sistemas de backup de bateria são comprados como complementos de um PC recém comprado (às vezes vêm como brinde em promoções) e são prontamente instalados e esquecidos – relegados ao envelhecimento junto com uma bela camada de poeira.

O problema é que vários deles não fornecem energia o suficiente às maquinas ligadas a eles, pois os usuários os tratam frequentemente como uma régua ou filtro de linha em vez de usá-los como dispositivos reserva.

Cheque com cuidado os níveis de consumo em Watts de seu no-break e compare esses números com tudo aquilo que você plugou no dispositivo para ter certeza de quem não está excedendo a capacidade limite. Certifique-se de instalar um software automático de desativação se ainda não o fez, e programe uma agenda para testar o sistema preventivamente com certa regularidade.

4. Adote um sistema de CRM
Neste atual momento, mais do que nunca, é importante não permitir que as vendas minguem. Instalar um sistema de CRM pode ajudar e muito a equipe de vendas a priorizar os esforços com vendas nos momentos certos.

O acrônimo CRM pode soar meio assustador, mas a maioria dos sistemas de Gerenciamento de Relação com o Cliente (Customer Relationship Manager) são surpreendentemente simples de se controlar. Alguns, como o Salesforce.com, estão disponíveis totalmente online, sem a necessidade de que você instale qualquer coisa.

5. Instale um sistema de recuperação contra roubo nos laptops
Perder um laptop não significa que você tenha que dar por perdido seu notebook para sempre. Confira um produto de restauração contra roubo como o Computrace LoJack for Laptops, que se instala discretamente em qualquer notebook e consegue informar ao serviço sobre o paradeiro do seu eletrônico quando você reportar o roubo.

A Computrace diz que recupera 60 computadores por semana em média, ou uma taxa de 75% de recuperação sobre o total de laptops roubados. O seguro para três anos custa 90 dólares por notebook, e 20 dólares extras dão direito à opção “kill switch”, que você pode usar para destruir todos os dados da máquina, caso você ache que não irá recuperá-la.

6. Experimente o VoIP
Pode ainda não ser a hora de migrar toda a empresa para VoIP e aposentar o tradicional sistema analógico, mas com certeza passou da hora de começar a experimentar. Comece com o Skype em algumas máquinas dos usuários mais entendidos de tecnologia e coloque fones de ouvido dedicados para comparar o processo VoIP com a experiência antiga de telefone de mão. Após quatro meses ouça a opinião deles.

7. Não deixe que os usuários fiquem mudando senhas sem necessidade
Diversos departamentos de TI impõem alterações de senha trimestral ou mesmo mensalmente, apesar de não haver evidências de que essa política leve a uma maior segurança. Afinal, usuários obrigados a mudar frequentemente de password estão mais propensos a anotá-lo e colá-lo no monitor para não esquecê-la.

É melhor educar os usuários com relação ao que constitui uma senha relevante e segura, bem como restringir a inclusão de palavras comuns, além de exigir uso de caracteres especiais.

8. Leve backup a sério
Se você ainda usa o correio para transportar uma montanha de fitas de backup de e para uma solução de armazenamento externo, é hora de um upgrade. Para iniciantes, HDs já estão disponíveis com capacidade de 1 TB ou mais, e são muito mais rápidos e confiáveis do que fitas. Simplesmente substituir um jogo de fitas por uma série de HDs externos é uma tarefa fácil e que não custa muito.

Alternativamente – ou além disso – não descarte os serviços de backup online, pelo menos para os dados mais importantes. Existem vários serviços online de armazenamento para empresas. Experimento o MozyPro, por exemplo, que consegue armazenar base de dados do Exchange ou do SQL e custa só 7 dólares, mais 50 centavos por GB a cada mês.

9. Fique longe do Internet Explorer
A brecha crítica de segurança do Internet Explorer revelada no ano passado para todas as versões do navegador anteriores à IE 5 deveria ter sido um alerta para todos que ainda usam o browser da Microsoft.

Infelizmente, atualizar um escritório inteiro e remover o IE de todas as máquinas leva muito tempo. Mas, diferentemente da maioria dos upgrades, os usuários podem adotar facilmente o Firefox, o Opera ou o Safári, ou seja, a necessidade de treinamento será mínima.

10. Arrume a bagunça na sala do servidor
Cabos espalhados por toda a parte (sem identificação, claro). Poeira acumulando em cada buraco. Olhando em baixo do monte de monitores de tubo antigos, é capaz de você encontrar um ninho de ratos – ou algo pior. Muitas empresas não permitem que o pessoal da limpeza entre na sala do servidor, mas este é um dos lugares que mais podem se beneficiar da limpeza e organização à moda antiga.

Reserve um dia quando a maior parte da equipe estiver fora e dedique algumas horas para organizar e etiquetar os componentes e aspirar o pó dos servidores. Você ficará muito mais feliz om a bagunça arrumada.

Fonte: Pc World

Miniaturização da eletrônica avança mais rápido que se esperava

Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, criaram uma plataforma universal para fabricar componentes eletrônicos com dimensões próximas à escala atômica.

A descoberta representa um salto, em comparação com o passo contínuo que a miniaturização dos componentes eletrônicos vem seguindo desde o início da era da eletrônica.

Escala atômica

Na demonstração em escala de laboratório, os cientistas usaram sua nova plataforma de criação de componentes eletrônicos para criar transistores - os blocos básicos com que são feitos todos os processadores e circuitos integrados - com apenas 2 nanômetros de largura.

Atualmente a indústria de microprocessadores avança rumo à fabricação de processadores e memórias para computadores utilizando transistores com 45 nanômetros. Mas ainda são poucas as fábricas que já alcançam essa resolução.

Limites teóricos

"Para sustentar o desenvolvimento de computadores mais rápidos e menores, nós teremos que fazer uma transição, abandonando os materiais atualmente utilizados, provavelmente na próxima década," diz o pesquisador Jeremy Levy.

"Os bits de memória nos discos rígidos estão próximos de seus limites teóricos; transistores de silício se tornarão cada vez mais difíceis de miniaturizar. Nós agora criamos capacidades de processamento e armazenamento de dados avançados utilizando o mesmo material, apresentando uma flexibilidade inédita na construção de componentes eletrônicos," complementa ele.

Nanotransistores FET

Utilizando a finíssima ponta condutora de um microscópio de força atômica, Levy e seu grupo criaram fios que medem menos de 4 nanômetros de diâmetro na interface de um cristal de titanato de estrôncio e de um filme de aluminato de lantânio.

Esses dois materiais são isolantes. A carga acumulada nos nanofios é utilizada como bit para armazenamento de dados. Eles podem ser "escritos" com a aplicação de uma tensão e "apagados" com a aplicação de uma tensão inversa ou mesmo com luz.

Juntando as peças, os pesquisadores construíram um transístor de efeito de campo (FET), um dos mais importantes na fabricação de computadores, usando estruturas de nanofios que medem apenas 2 nanômetros.

Tunelamento quântico

Ao atingir dimensões próximas à escala atômica, os pesquisadores conseguiram observar diretamente nos componentes propriedades fundamentais da mecânica quântica que são complicados demais para serem simulados mesmo nos mais poderosos supercomputadores.

O chamado tunelamento quântico - no qual os elétrons passam através de regiões isolantes, pelas quais eles não transitam normalmente - foi observado diretamente e controlado.

O tunelamento quântico também poderá ser útil nas simulações quânticas de novos materiais eletrônicos, que poderão vir a substituir a família do silício, e para a construção de computadores quânticos (veja Rumo ao computador quântico, um ponto de cada vez).

Fotossíntese artificial pode ser caminho para economia do hidrogênio

Desenvolver novas rotas de produção de combustíveis renováveis como o hidrogênio, tendo como matérias-primas apenas a água e a luz solar, é a meta que tem sido perseguida nos últimos anos pelo professor Stenbjörn Styring e sua equipe na Universidade de Uppsala, na Suécia.

Energia pela fotossíntese artificial

Em apresentação durante o Workshop BIOEN/PPP Ethanol on Sugarcane Photosynthesis, na sede da FAPESP, na capital paulista, Styring mostrou parte de seus estudos sobre o que chamou de "química do manganês e do rutênio" para a geração de energia por meio da transferência de elétrons da molécula de água.

Os trabalhos, realizados por meio do Consórcio Sueco para a Fotossíntese Artificial (Swedish Consortium for Artificial Photosynthesis, na sigla em inglês), que reúne dezenas de grupos de pesquisa e mais de 200 cientistas, demonstraram ser possível obter energia por meio de fotossíntese artificial e há pelo menos quatro relatos na literatura científica que descrevem essas tecnologias.

"A fotossíntese que estudamos não utiliza organismos vivos, mas apenas água, luz do sol e um catalisador", disse Styring no evento realizado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN). "Esses novos conceitos químicos são completamente diferentes e visionários, uma vez que conseguimos provar ser possível que, a partir da energia do sol, a água produza combustíveis como o hidrogênio."

Geração de hidrogênio

Durante sua palestra, Styring apresentou diferentes compostos e sistemas químicos que utilizam elementos como ferro, cálcio, manganês e rutênio para a geração de hidrogênio por meio de fotossíntese artificial.

Segundo ele, a fotossíntese artificial não é uma mera imitação da natural. "O objetivo é utilizar os mesmos princípios-chave e não apenas copiar as enzimas naturais para a geração de hidrogênio a partir da luz do sol. Utilizamos apenas as mesmas idéias da natureza", explicou.

"Esses princípios-chave, que são muito difíceis de serem replicados, se resumem em retirar os elétrons da água após a absorção da luz solar. Em vez da clorofila, utilizamos, por exemplo, complexos de rutênio. Ligamos as moléculas de rutênio, que absorvem a luz, com os sistemas de manganês que conseguem tirar os elétrons da água", disse.

Sistemas energéticos do futuro

Para ele, a produção de hidrogênio em grande escala pela fotossíntese artificial ainda está distante de ocorrer, apesar de esse tipo de tecnologia ter grande potencial no âmbito dos sistemas energéticos futuros.

"Especialistas em todo o mundo estudam diversos métodos, diretos e indiretos, para obter combustíveis renováveis a partir da luz solar. O programa do etanol brasileiro também é desenvolvido com base em um desses métodos", explicou.

"Mas, atualmente, um dos nossos maiores desafios não é transferir um elétron da água por vez, porque sabemos como fazer isso, e sim fazer com que os elétrons retirados da água possam servir como uma matéria-prima infinita para a geração de combustíveis renováveis", disse.

Identificadas partículas perigosas emitidas por impressoras a laser

Um estudo feito na Universidade de Tecnologia de Queensland (Austrália) identificou a origem de minúsculas partículas potencialmente perigosas para a saúde humana, emitidas por impressoras a laser.

A pesquisa, coordenada pela Dra Lidia Morawska, tinha por objetivo analisar questões levantadas em estudos anteriores, que apontam que dois terços das impressoras a laser no mercado emitem uma grande quantidade de nanopartículas.

O que são nanopartículas

Nanopartículas são partículas extremamente finas, mais finas do que os poros dos sistemas de filtragem atualmente disponíveis, com diâmetros de poucos nanômetros - 1 nanômetro equivale a 1 bilionésimo de metro.

Estas nanopartículas são potencialmente perigosas para o ser humano porque elas podem penetrar profundamente nos pulmões.

Vapores orgânicos

Segundo a professora Morawska, sua pesquisa revelou que as partículas ultrafinas são formadas por vapores gerados quando a imagem é fundida no papel.

"No processo de impressão, o toner é fundido e, quando ele está quente, certos compostos químicos evaporam-se. Esses vapores passam por um fenômeno de nucleação, condensando-se no ar, formando partículas ultrafinas," disse ela.

"O material é resultante da condensação de compostos orgânicos que se originam tanto do papel quanto do toner quente."

Controle de temperatura

O estudo comparou impressoras com altas emissões de nanopartículas com outras com baixas emissões de nanopartículas. A comparação permitiu que os cientistas descobrissem que as impressoras podem gerar as partículas ultrafinas de duas formas.

"Quanto mais quente a impressora fica, maior é a possibilidade de que as partículas se formem, mas a taxa de alteração da temperatura também contribui," explica a pesquisadora.

"A impressora com alta emissão de partículas opera a uma temperatura média menor, mas tem alterações de temperatura mais rápidas, o que resulta na maior emissão de vapor condensante. A impressora com melhor controle de temperatura emite menos partículas," diz Morawska.

O presente estudo, lançando uma explicação detalhada e conclusiva sobre as nanopartículas emitidas pelas impressoras a laser, poderá ajudar os fabricantes na produção de impressoras que ofereçam menores riscos aos consumidores, assim como permitirá aos consumidores selecionarem os modelos menos danosos à sua saúde.

A partir de segunda, usuário de SP poderá trocar de operadora sem mudar telefone

A portabilidade numérica, que permite ao consumidor trocar de operadora e manter o número do telefone, chega à Grande São Paulo na próxima segunda-feira (dia 2).

Com a inclusão da Grande São Paulo, o serviço fica disponível em todo o território nacional. Quem quiser trocar de prestadora de serviço deve procurar a operadora que vai receber o número.

O prazo máximo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a mudança ser efetivada é de cinco dias úteis. Durante o processo, o consumidor pode ficar até duas horas sem o serviço.

A portabilidade só vale dentro de um mesmo código de área e mesmo tipo de serviço. Não é possível, por exemplo, levar um número de São Paulo (código 11) para o Rio de Janeiro (código 21). Também não dá para transferir um número de celular para um telefone fixo.

Segundo José Moreira, presidente da ABR Telecom, empresa que conecta as operadoras e torna possível a portabilidade, São Paulo tem 17% dos usuários de telefonia do Brasil.

Os números da ABR Telecom mostram que, até 16 de fevereiro, 287.983 números haviam sido transferidos em todo o Brasil, dos quais 35% eram fixos e 65%, móveis.O Brasil tem 41,3 milhões de telefones fixos e 151,9 milhões de móveis.

A portabilidade começou a ser oferecida no País em 1º de setembro de 2008.

Fonte: G1

Portal colaborativo HerdictWeb mapeia sites bloqueados no mundo

Na quarta-feira (25/02), a web ganhou um espaço cque mapeia a acessibilidade de sites pelo mundo. O portal colaborativo HerdictWeb descreve tudo sobre o bloqueio das páginas.

O HerdictWeb mostra quais sites estão bloqueados, há quanto tempo e em quais locais o acesso é impedido ou está indisponível. O projeto é do Berkman Center for Internet & Society, da Universidade de Harvard.

A equipe do portal incentiva os usuários a colaboraram com as ‘denúncias’, construindo assim sua base de dados. Pela busca, é possível digitar a URL de um site para checar onde ela é acessível - ou não.

Os usuários do Firefox podem ainda baixar um add-on que facilita a inclusão de um site sem acesso.

Fonte: IDG Now!

Após alerta do CERT, Microsoft corrige problema com AutoRun do Windows

A Microsoft revelou uma atualização de software para alguns usuários do Windows que corrige o software AutoRun, usado para rodar automaticamente DVDs, CDs ou pen drivers sincronizados no PC.

A correção é publicada um mês depois da US-CERT divulgou um alerta de segurança afirmando que a função AutoRun não era desabilitada corretamente nas versões 2000, XP e Server 2003 do Windows.

"Desabilitar o AutoRun no Windows pode ajudar a prevenir a infestação dos códigos maliciosos", afirmou o CERT em seu alerta. "No entanto, os critérios da Microsoft para desabilitar o AutoRun não são totalmente efetivos, algo que pode ser considerado uma vulnerabilidade".

A Microsoft afirmou que usuários mais técnicos poderiam desabilitar o AutoRun configurando a linha NoDriveTypeAutoRun no Registro do Windows com o texto "0xFF". O problema é que, mesmo com a alteração, algumas versões do Windows poderiam rodar programas automaticamente.

Isso pode significar problemas para usuários já que worms, como de recente infestação Conficker, usa o AutoRun para se espalhar de USBs para computadores.

A Microsoft já admitiu ter tido discussões internar sobre a integração como padrão do AutoRun no Windows, já que a ferramenta pode ser usada de maneira maliciosa.

O polêmico rootkit presente em CDs de artistas da gravadora Sony, por exemplo, se aproveitou do AutoRun para se instalar no PC do usuário sem seu conhecimento há quatro anos.

Ainda que a Microsoft descreva a atualização como não sendo de segurança, a correção "certamente implica em questões de segurança", afirmou Ben Greenbaum, diretor de pesquisa da Symantec Security Response.

Fonte: IDG Now!

Crackers usam serviço Google Talk para espalhar phishing

Logo após o Gmail ficar fora do ar por mais de 3 horas na madrugada da terça-feira (24/02), os usuários se depararam com um phishing espalhado pelo sistema Google Talk.

De acordo com a Sophos, as mensagens surgiam aos usuários com o texto ‘check out this video’ e um link, que direcionava as vítimas ao site ViddyHo - que ali tentava roubar nomes de usuário e senhas.

A instrução da empresa de segurança é que, se o usuário caiu na armadilha, troque imediatamente sua senha no Gmail - e, caso use o mesmo login para outros serviços, também mude.

O link, que usava o TinyURL, foi bloqueado pelo serviço de redução de links e não funciona mais.

Fonte: IDG Now!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Resfriamento global: 2008 foi o ano mais frio do século

Especialistas em clima do Instituto de Estudos Espaciais Goddard da Nasa (Giss) revelaram que 2008 foi o ano mais frio no planeta desde 2000. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (WMO), a temperatura média global no ano passado foi de 14,3 graus centígrados.

Aquecimento global

Essa média, entretanto, continua alta em comparação com as temperaturas de décadas anteriores. Os dez anos mais quentes já registrados desde a primeira medição global de temperaturas, em 1880, estavam entre 1997 e 2008 - anos em que esquentou também a discussão sobre o papel da atividade humana no aquecimento global.

Por isso, apesar de ter sido o ano mais frio dos últimos oito anos, 2008 foi o 9º ano mais quente entre os últimos 128 anos. A análise do Giss revelou que a temperatura do ar em 2008 foi 0,44 graus centígrados acima da temperatura média global do período entre 1951 e 1980 - usado como base no estudo.

Representatividade dos dados

Os cientistas afirmam que a diferença de temperatura de um ano para outro pode não ser muito representativa. "O ranking tem significado científico em alguns casos, tais como quando um novo recorde é estabelecido", disse o diretor do instituto, James Hansen. "Mas o ranking também pode ser enganoso porque a diferença em temperatura entre um ano e outro costuma ser menor do que as flutuações da média global."

Segundo os especialistas da Nasa, a média da temperatura em 2008 no mundo foi mais fria em relação aos anteriores graças à ação do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico.

A maior parte do planeta, no entanto, registrou temperatura normal ou mais quente do que o de costume em 2008. A Europa, a Ásia, o Ártico e a Península Antártica tiveram temperatura excepcionalmente mais quente, enquanto boa parte do Oceano Pacífico teve temperatura mais baixa do que a média no longo prazo.

Los niños

O La Niña e o El Niño são duas correntes oceano-atmosféricas que atingem o Pacífico e podem afetar o clima globalmente. La Niña é uma fase fria. A mais quente é El Niño, que costuma seguir La Niña dentro de um ano ou dois. La Niña resfria as temperaturas em todo o mundo em até um grau.

No passado, La Niña foi responsável por chuvas torrenciais na Austrália e pelas temperaturas mais baixas já registradas na China.

"Dada a nossa expectativa de que o próximo El Niño vai começar este ano ou em 2010, parece provável que um novo recorde na temperatura global do ar será estabelecido nos próximos um ou dois anos", disse James Hansen.

Fonte: BBC Brasil

Descobertos fatores de risco genético para a leucemia

Um grupo de pesquisadores brasileiros, apoiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), em parceria com cientistas do Canadá e Estados Unidos, descobriram novos fatores de risco genético para o desenvolvimento da leucemia mielóide aguda, que é um tipo de câncer caracterizado pela rápida proliferação de células anormais que se acumulam na medula óssea.

A descoberta, que já é resultado do trabalho do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Células-Tronco e Terapia Celular, foi publicada na edição de janeiro da revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Telômeros

"Esse trabalho lança um conceito novo de que o encurtamento excessivo dos telômeros, as extremidades dos cromossomos, possa ser um fator de risco para o câncer e dá apoio à teoria da origem cromossômica dele, ou seja, que os primeiros eventos que dão origem ao câncer ocorram no cromossômo e não necessariamente que sejam mutações pontuais", explicou o coordenador do projeto, Rodrigo Calado, pesquisador brasileiro no National Institutes of Health (NIH), em Bethesda (EUA).

O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores brasileiros do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Centro de Terapia Celular de Ribeirão Preto (SP), que participam do INCT de Células-Tronco e Terapia Celular, em conjunto com norte-americanos do Leukemia Department do M.D. Anderson Cancer Center, em Houston, Texas, e canadenses da British Columbia Cancer Agency do Department of Medicine, University of Britsh Columbia Cancer Center, em Vancouver.

Cadarço de sapato

A pesquisa, iniciada em 2006, identificou as mutações na enzima chamada telomerase como fatores de risco genético responsáveis para o desenvolvimento da leucemia mielóide aguda. "Telomerase é uma enzima específica responsável por manter o comprimento dos telômeros. Telômeros são as extremidades distais dos cromossomos", explicou o pesquisador Calado.

Segundo o coordenador, quando ocorre a divisão celular, os telômeros não são duplicados completamente e as células filhas passam a ter telômeros cada vez mais curtos. "São como as pontas plásticas de um cadarço de sapato. Se essas pontas estragam, o cadarço se desfia e perde. A telomerase serve exatamente para reparar o desgaste das pontas dos cromossomos e manter a estabilidade deles", disse.

Os pesquisadores analisaram um total de 594 pacientes com leucemia mielóide aguda e 1.110 indivíduos saudáveis para as mutações na telomerase. Deste total de pacientes, 133 eram do Brasil, estudados na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), 89 no M.D. Anderson Cancer Center e 372 pacientes do British Columbia Cancer Agency.

Os resultados observados indicaram que a frequência de mutações em pacientes com a leucemia foi mais de três vezes maior do que nos controles, indicando uma associação, o que causa uma diminuição da função da telomerase. "A idéia era que se a telomerase sofre mutações e não funciona adequadamente, há um maior desgaste dos telômeros e a célula-tronco hematopoética teria mais chances de adquirir alterações em seus cromossomos e de desenvolver uma leucemia", disse Calado.

Um passo para a prevenção

Com a descoberta, surge um conceito novo para este tipo de leucemia. "Vimos que o encurtamento telomérico excessivo pode ser um fator de risco para a leucemia", revela o coordenador do projeto.

O impacto deste resultado alcançado é um novo caminho para a prevenção da doença. "Podemos imaginar que prevenir o encurtamento telomérico e esse desgaste dos telômeros poderia ser a chave para que possa prevenir o aparecimento da leucemia", disse o pesquisador. O próximo passo para a pesquisa é entender como o encurtamento telomérico leva mecanisticamente aos eventos cromossômicos e ao desenvolvimento de uma célula leucêmica.

Em consonância com o novo conceito lançado, um grupo de pesquisadores islandeses publicou, no final de janeiro, um artigo na revista Nature Genetics apontando o gene da telomerase como fator de risco para múltiplos cânceres.

Foi demitido? Saiba quais são os seus direitos

Dados do governo federal mostram que a crise financeira internacional causou uma onda de demissões pelo país. Por conta disso, o G1 preparou lista com os direitos do empregado no caso de demissão sem justa causa em cada uma das modalidades de contratação previstas em lei.

O trabalhador demitido, de acordo com a legislação, tem até dois anos da data da demissão para entrar com reclamação judicial, mas as reclamações se limitam a ocorrências dos últimos cinco anos de trabalho.

Confira a reportagem completa clicando aqui.

Fonte: G1

Descoberta pode levar à criação de dentes em laboratório

Uma equipe de cientistas da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, identificou o gene que controla a produção de esmalte dentário, a parte externa e dura dos dentes.

A descoberta pode abrir caminho para a reparação do esmalte sem obturações, a criação de dentes em laboratório e o fim das dentaduras.

Gene com múltiplas funções

Os pesquisadores descobriram esta função em testes com camundongos sem o gene Ctip2.

Este gene é considerado um "fator de transcrição" por regular a atividade ou expressão de outros genes. Já se sabia que ele tinha várias outras funções envolvendo respostas imunológicas e o desenvolvimento de pele e nervos.

"Não é incomum para um gene ter funções múltiplas, mas antes disto nós não sabíamos o que regulava a produção de esmalte dentário", disse Chrissa Kioussi, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Oregon.

"Este é o primeiro fator de transcrição que descobrimos que controla a formação e amadurecimento de ameloblastos, que são células que secretam esmalte."

Dentes artificiais

"O esmalte é um dos revestimentos mais duros encontrados na natureza, ele evoluiu para dar aos animais carnívoros os dentes rígidos e duradouros de que necessitavam para sobreviver", disse Kioussi.

A especialista acredita que pesquisas que incluam o controle do gene e a tecnologia de células-tronco podem, além de tornar possível a criação artificial de dentes, permitir ainda o fortalecimento do esmalte existente.

Com isso, seria possível reduzir cáries e a necessidade de obturações.

Algumas equipes de pesquisadores já haviam conseguido cultivar partes internas do dente em laboratório, mas não o esmalte.

A pesquisa foi divulgada em Proceedings of the National Academy of Sciences.

Cientistas descobrem 'Alpes' submersos na Antártida

Uma equipe de cientistas internacionais divulgou nesta quarta-feira que uma cordilheira situada quatro quilômetros abaixo do gelo da Antártida é do tamanho dos Alpes europeus.

A cordilheira de Gamburtsevs havia sido detectada por uma equipe de exploradores russos nos anos 50 e estava sendo estudada há seis semanas por cientistas britânicos, americanos, alemães, australianos, chineses e japoneses.

A equipe não apenas confirmou a presença das montanhas, como se surpreendeu em constatar que as formações são semelhantes aos Alpes em aspecto e tamanho.

"Nós podemos confirmar que elas estão lá. Podemos vê-las sob o gelo", disse Fausto Ferraccioli, um dos especialistas envolvido na missão AGAP (Província Gamburtsev da Antártida).

"Não apenas elas são similares em dimensão com os alpes europeus, como também são parecidas no aspecto: podemos ver grandes picos e vales", disse Ferraccioli à BBC News.

Ainda segundo os especialistas, algumas montanhas seriam do tamanho do Mont Blanc, na França, que tem mais de quatro mil metros de altura.

Os cientistas mapearam a cordilheira a partir de um avião que usava radares instalados nas asas capazes de detectar a espessura do gelo e a forma das montanhas.

Os equipamentos instalados no avião também puderam realizar pesquisas magnéticas e gravitacionais e captar as ondas sísmicas que atravessam a cordilheira.

Uma área de cerca de 120 mil quilômetros foi sobrevoada , o equivalente a três voltas em torno da Terra.

"As temperaturas eram de -30 graus. Mas três quilômetros abaixo de nós, no fundo do gelo, as temperaturas eram bem mais quentes", afirmam os cientistas.

A equipe disse ter encontrado água nos vales da cordilheira e um dos lagos seria do mesmo tamanho do Lago Ontário, um dos cinco maiores dos Estados Unidos.

Os pesquisadores acreditam que a cordilheira de Gamburtsevs esteja na origem das geleiras que cobriram toda região polar durante o resfriamento da Terra, há mais de 30 milhões de anos.

A partir dos resultados, os cientistas esperam identificar o melhor local para perfurar o gelo. Amostras de ar já recolhidas das camadas de neve da região podem fornecer informações valiosas sobre a história do clima da Terra.

"Por enquanto, esta é a primeira página de um livro. Até agora o que temos é um plano ambicioso e temos pela frente estes dados importantíssimos para explorar", disse Ferraccioli.

Fonte: G1

Cloud computing é destaque do novo Ubuntu 9.10, que chega em outubro

O suporte a cloud computing será uma das principais características do novo sistema operacional de código aberto Ubuntu, que será lançado em outubro. O anúncio foi feito por Mark Shuttleworth, Chief Executive Officer (CEO) da Canonical, responsável pela distribuição Linux, em um e-mail aos desenvolvedores, na sexta-feira (20/02).

A versão para servidor Ubuntu 9.10, apelidada de "Karmic Koala" vai incluir suporte ao EC2, serviço de cloud computing da Amazon Web Services, bem como um portfólio de Amazon Machine Images (AMIs) padrão para fazer com que as aplicações rodem facilmente no ambiente de nuvem, explicou Shuttleworth.

O EC2 também suporta os sistemas Windows Server 2003, OpenSolaris e uma série de distribuições Linux, incluindo Red Hat Enterprise Linux e Oracle Enterprise Linux.

A novidade do Ubuntu deve dificultar a chegada da Microsoft ao ambiente de cloud computing, com o Windows Azure, que será lançado no final do ano. O Ubuntu pode ajudar outros rivais da Microsoft a se lançarem no segmento, ou permitir que empresas façam isso por si mesmas.

Além do suporte ao EC2, o Kosmic Koala vai incorporar o Eucalyptus, uma ferramenta de código aberto que permite que as empresas criem seus ambientes de cloud computing, no estilo EC2, em seus próprios data centers. O recurso também promete melhorar a gestão do consumo de energia permitindo que determinados servidores fiquem no modo de descanso quando não há trabalho a ser feito, bem como acelerar a atividade quando o fluxo de trabalho aumentar modificando de forma dinâmica os recursos instalados, destacou o CEO da Canonical.

A Canonical lança duas atualizações do Ubuntu por ano - em abril e em outubro - que geralmente são apelidadas com nomes aliterativos de animais, seguindo uma ordem alfabética. A versão 8.10, batizada de "Intrepid Ibex," foi lançada em outubro de 2008 buscando simplificar a configurações de conexões à internet e melhorar a interface para o usuário, especificamente em netbooks. A missão do novo Ubuntu 9.04, chamado "Jaunty Jackalope" e programado para abril deste ano, é encurtar o tempo de duração dos boots - 25 segundos em um netbook - e diminuir a divisão entre aplicações para desktop e web.

O 'Koala' também trará inovações para o desktop: Shuttleworth disse que o tempo de boot pode ser ainda mais rápido em relação ao Jaunty em um netbook, além de tornar mais atrativas as telas de boot e login. Segundo ele, o Ubuntu também contará com uma Netbook Edition, que será compatível com uma variedade maior de máquinas, tendo uma interface gráfica em telas menores.

Desenvolvedores poderão contribuir com o design do software no próximo evento Ubuntu Developer Summit, que será realizado em Barcelona, na Espanha, de 25 a 29 de maio.

Fonte: IDG Now!

Pesquisa revela que 59% dos ex-funcionários desviam dados corporativos

O índice de roubo de informações corporativas de funcionários que foram demitidos ou deixaram seus empregos nos últimos 12 meses foi de 69%, de acordo com uma pesquisa do Ponemon Institute divulgada esta semana.

O estudo "Jobs at Risk = Data at Risk" foi realizado com 945 pessoas que foram dispensadas, demitidas ou que deixaram seus empregos em um ano, sendo que 67% disseram ter usado informações confidenciais de seus empregos anteriores para se recolocarem no mercado.

A pesquisa mostra que 61% do respondentes que tinham uma visão negativa das companhias onde trabalhavam levaram dados, enquanto o índice de desvio de dados entre ex-funcionários que viam seus ex-empregadores de forma positiva foi de 26%.

Somente 31% dos participantes da pesquisa responderam que "confiavam" em seus ex-empregadores, enquanto 25% mostraram "incerteza" e 44% disseram que não confiavam nas práticas das empresas que deixaram.

Dos 945 participantes da pesquisa encomendada pela Symantec, 37% foram demitidos, 38% mudaram de emprego e 21% deixaram as empresas antecipando cortes. O grupo entrevistado atuava em 12 setores diferentes da indústria, sendo que 20% lidavam com tecnologia, 10% com finanças e contabilidade, 24% estavam na área de vendas e 8% em marketing e comunicações.

Levar informações de e-mails e copiar arquivos foram as ações mais praticadas pelos funcionários que roubaram documentos de seus antigos empregos, de acordo com o estudo. As práticas menos adotadas foram o desvio de arquivos em PDF, o acesso a arquivos de bancos de dados e o roubo de códigos-fonte. As informações foram levadas tanto em papéis simplesmente carregados pelos ex-funcionários como em dados transferidos para mídias e pen-drives ou como anexos via e-mail para contas pessoais.

Alguns entrevistados admitiram ser errado levar informações das empresas sem permissão, mas 79% destes citaram várias razões para suas atitudes, incluindo respostas como "todo mundo faz isso", "a informação pode ser útil no futuro" ou "a companhia não pode rastrear a informação até mim."

Surpreendentemente, 24% dos ex-funcionários que responderam à pesquisa disseram que ainda podiam acessar os sistemas de seus antigos empregadores, sendo que 50% tiveram acesso entre um dia e uma semana após terem deixado as empresas, e 20% acessaram suas ex-redes corporativas por mais de uma semana.

Fonte: IDG Now!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

REVISTAS: Galileu nº 211

Nome do Lançamento: Revista Galileu Fevereiro de 2009
Tamanho: 18MB
Links: Homepage
Download: Multi-Servidor

Satélite que iria monitorar ciclo do CO2 não atinge órbita

A missão Observatório Orbital de Carbono ( OCO - Orbiting Carbon Observatory), da NASA, falhou durante o lançamento. O satélite, que seria o primeiro a observar o ciclo completo do dióxido de carbono na Terra, não conseguiu entrar em órbita e a missão foi dada como encerrada.

Capa protetora

O lançamento ocorreu à 01h55, na madrugada desta terça-feira, no horário de Brasília, a bordo de um foguete Taurus XL. A sonda de pesquisas científicas deveria atingir uma órbita de 700 quilômetros de altitude mas, sem o impulso final, não atingiu uma órbita estável.

O problema ocorreu quando a capa protetora do satélite não se abriu. A capa é uma estrutura metálica que o protege durante o lançamento e que dá à extremidade do foguete o seu formato cônico. Ela é formada por duas partes que são ejetadas no momento em que o satélite começa sua navegação para entrar em órbita.

A telemetria não captou o impulso final, que acontece quando o satélite solta-se do último estágio, o que também poderia indicar uma falha no segundo estágio do foguete ou na sua separação do satélite.

Fontes e destinos do CO2

A sonda OCO seria a primeira missão da NASA dedicada a estudar o ciclo do dióxido de carbono na atmosfera terrestre. O CO2 é o principal gás causador do efeito estufa produzido pelo ser humano.

O objetivo dos cientistas era construir um mapa detalhado das fontes naturais e antropogênicas (produzidas pelo homem) do CO2, bem como do destino desse gás, ou seja, os locais e processos onde o dióxido de carbono é retirado da atmosfera e armazenado novamente na natureza.

Com um mapeamento global da distribuição geográfica das fontes e depósitos de CO2, os cientistas esperavam acompanhar os impactos das ações humanas, tanto de poluição quanto de restrição da emissão de gases causadores do efeito estufa.

Sem o impulso final necessário para colocá-lo em órbita estável, o OCO reentrou na atmosfera e caiu no mar, próximo à Antártica.

Kepler irá ao espaço em 2010

Depois de Júlio Verne, Johannes Kepler. O segundo veículo de transferência automatizada (ATV, na sigla em inglês) da Agência Espacial Europeia (ESA) receberá o nome do astrônomo e matemático alemão responsável pelo descobrimento das leis de movimento planetário.

Segundo a ESA, o veículo deverá ser lançado em meados de 2010, para levar experimentos, equipamentos e peças de reposição, além de alimentos, água e ar para a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS).

Este ano será comemorado o 400º aniversário da publicação de uma das mais influentes obras de Kepler (1571-1630), a Astronomia Nova.

Recarregamento automatizado

"Estamos orgulhosos de que o segundo ATV europeu levará o nome de Kepler, que reflete como o papel da Europa na exploração humana do espaço tem suas raízes em uma longa tradição de progressos científicos e tecnológicos", disse Simonetta Di Pippo, diretora de voos espaciais tripulados da ESA.

"A próxima missão do ATV será uma confirmação do compromisso e do interesse da Europa no futuro da Estação Espacial Internacional", afirmou.

Em 2008, a bem-sucedida missão do Júlio Verne demonstrou a importância do veículo de transferência automatizada para a logística e operação da ISS. Em seu primeiro vôo, o ATV europeu levou seis toneladas de carga e removeu 2,5 toneladas de lixo.

Pesquisa revela como evitar que os robôs espaciais atolem

Mesmo com todo o sucesso dos robôs Spirit e Opportunity, que estão explorando Marte há mais de cinco anos, eles não deixaram de ter seus problemas com o fino solo do planeta, chegando a ficar encalhados por vários dias.

O problema deverá ser ainda maior na Lua, com o seu fino regolito, uma espécie de pó que recobre nosso satélite, com vários centímetros de espessura.

Robô antiatolamento

Mas os robôs do futuro estarão melhor equipados para enfrentar esse desafio, graças à descoberta de pesquisadores da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos.

Depois de analisar em detalhes a locomoção de um robô sobre superfícies granulares, os pesquisadores recomendaram que os próximos veículos substituam a pressa pela cautela. Movendo-se mais lentamente eles agitarão menos o solo e terão menor chance de ficaram atolados.

"Nós descobrimos que, quando um robô gira suas 'pernas' muito rapidamente, ou quando a areia é muito solta, a robô passa de um movimento de locomoção rápida para um movimento de natação, muito mais lento," explica o Dr. Daniel Goldman.

Robô da areia

Para testar a sua "física do movimento sobre meio granulométrico," os pesquisadores criaram o SandBot (robô da areia), um pequeno robô equipado com seis conjuntos de um misto de rodas e pernas, em que fitas metálicas em formato de C fazem as vezes de pés.

Como bem sabem os físicos e os pilotos de rally, a areia pode ser um terreno altamente traiçoeiro, mudando rapidamente de um comportamento de sólido para um comportamento de líquido, o que exige diferentes estratégias de locomoção quando se está andando no plano, na subida ou na descida.

Rodando livremente, o robô ficou atolado na areia assim que todas as suas pernas entraram na caixa de testes. Analisando com precisão seu movimento, os engenheiros descobriram que ele pode andar com precisão sobre a areia mediante o ajuste da velocidade das suas pernas nos momentos em que elas tocam a areia e nos momentos em que elas estão girando livres, dando a volta para um novo passo.

Outros dois fatores importantes para evitar que o SandBot atole são a frequência de rotação das suas rodas/pernas, que deve ser fixa, e o ângulo no qual a perna começa a acelerar quando deixa o solo - sua desaceleração acontece quando ela toca novamente o solo e recebe a carga do corpo do robô.

Mãozinha para a biologia

Com todos os parâmetros ajustados, o robô agora consegue andar em alta velocidade sobre a mesma areia na qual ele encalhou assim que entrou na primeira vez. Sua velocidade atinge o equivalente ao comprimento de seu corpo por segundo.

Além de ajudar a construir robôs espaciais mais eficientes, os pesquisadores afirmam que sua pesquisa ajudará também os biólogos a entenderem melhor como os animais andam de forma tão eficiente e sem esforço sobre uma grande diversidade de solos.

Proteja-se do Conficker, o worm que se alastra cada vez mais

As empresas ao redor do mundo estão sofrendo ataques de um worm altamente infeccioso - o Conflicker - que já contaminou quase 9 milhões de PCs, de acordo com a companhia de segurança F-Secure. O número, que era de 2,4 milhões, triplicou em apenas quatro dias, de acordo com a empresa, saltando para 8,9 milhões de computadores.

Uma vez que uma máquina é infectada, o worm consegue baixar e instalar um malware adicional de sites controlados pelos criminosos. Como esse malware pode ser desde um ladrão de senhas até um software de acesso remoto, um PC contaminado com o Conflicker está basicamente sob controle total de hackers.

De acordo com o Internet Storm Center, que rastreia vírus e ataques na Internet, o Conficker pode se espalhar em três formas:

A primeira: ele ataca uma vulnerabilidade do Microsoft Server. Computadores sem o patch de outubro podem ser atacados remotamente.

Segunda: o Conficker tenta acertar a senha de administrador das redes locais e se espalha pelo compartilhamento de rede.

E terceira, o worm infecta dispositivos móveis e compartilhamentos de rede com um arquivo Autorun que roda assim que um drive USB infectado, por exemplo, se conecta ao PC.

O Conflicker e outras ameaças são em geral preocupações típicas de empresas que não atualizam regularmente os desktops e servidores em suas redes. Uma vez que um computador de uma rede está infectado, ele tem pronto acesso aos outros computadores vulneráveis nessa rede e consegue se espalhar rapidamente.

PCs domésticos, por outro lado, costumam estar protegidos por um firewall, ficando sob menos riscos. No entanto, uma rede doméstica também pode sofrer. Por exemplo, seu laptop pode contrair o worm na rede do trabalho e realizar ataques em casa.

Linha de defesa
A proteção mais óbvia e urgente é certificar-se que o patch da Microsoft está instalado. Os administradores de rede podem usar uma lista de bloqueio fornecida para testes pela F-Secure e bloquear as tentativas do worm se conectar a web sites.

E, por último, você pode desativar o Autorun, de forma que um PC não possa sofrer ataques automáticos de um drive USB contaminado ou outras mídias removíveis quando forem conectadas.

O Internet Storm Center oferece link para um método de se fazer isso em inglês, no http://nick.brown.free.fr/blog/2007/10/memory-stick-worms.html. Mas as instruções envolvem mudança do Registro do Windows e só devem ser usadas por administradores ou entendidos de tecnologia.

Os comentários abaixo das instruções também listam outros métodos em potencial para desligar o Autorun.

Tudo o que você precisa fazer é copiar essas três linhas em um arquivo chamado NOAUTRUN.REG (or qualquercoisa.REG) e clicar duas vezes nele.

REGEDIT4
[HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion\IniFileMapping\Autorun.inf]
@="@SYS:DoesNotExist"

Isso vai fazer com que o Autorun não funcione e, assim, os worms não consigam entrar. O único lado negativo da história é o de que quando você inserir um CD com um software, terá que explorar o programa na mão (ou seja, abrir o Windows Explorer) para localizar o setup do programa desejado.

Fonte: PC World

Como lidar com a limitação de memória da placa gráfica onboard

Se você utiliza placa gráfica onboard, saiba que as chances de um upgrade nesse componente são nulas. As placas gráficas que vêm embutidas na placa-mãe são boas para e-mail, aplicativos de escritório e até mesmo (se você for paciente) para edições de vídeo ocasionais.

Agora, se você usa o PC para jogos pesados ou tarefas mais complexas como edição de vídeos, saiba que a situação exige uma placa gráfica dedicada.

Mas mesmo quem tem uma dessas placas instalada no PC pode melhorar seu desempenho. As fabricantes de placas gráficas, como nVidia e ATI, oferecem ferramentas gratuitas para fazer overclock e, assim, torná-las ainda mais potentes.

Se este não é o seu caso e você possui um PC com chip gráfico onboard, saiba que em muitos casos (nem todos, infelizmente) é possível usar parte da memória principal disponivel para melhorar o desempenho gráfico do sistema. Claro, você terá menos RAM disponível para outros fins, mas você sempre poderá fazer um upgrade disso.

Para descobrir se isso é possível em seu PC, contate o fornecedor ou verifique nos manuais do hardware. Ou então acesse a BIOS do sistema, da seguinte forma.


Ao ligar o PC, preste atenção em uma das primeiras mensagens que são exibidas. Em nossa máquina de testes, o sistema pede que seja pressionada a tecla DEL para acesso BIOS.


placa_onboard_01


Uma vez lá, clique na aba que leva às configurações avançadas. Caso o seu sistema permita esse tipo de alterações, você verá a opção Chipset disponível. Com as teclas direcionais do teclado (seu mouse estará inativo nesse momento), selecione esta opção e dê Enter.


placa_onboard_02.jpg


Em nosso sistema, escolhemos a opção Northbridge Configuration e, depois, AGP & P2P Bridge Configuration.


placa_onboard_03.jpg


Na configuração atual, a BIOS indica que há 64MB alocados para o buffer de memória de frames VGA. Selecione esta opção e veja o que está disponível lá.


placa_onboard_04.jpg


Como nosso chipset já tem mais de um ano, ele não permite alocar mais memória para isso. Chipsets mais recentes combinados com mais memória RAM instalada vão possibilitar que o usuário escolha alocar uma quantidade maior de memória. Se este for o seu caso, siga em frente.


placa_onboard_05.jpg


Mas e se a opção não estiver lá? Bom, se você utiliza um desktop, então considere a opção de comprar uma nova placa. Existem diversos tipos de placas, desde as mais básicas, para quem procura apenas um bom desempenho, passando pelas intermediárias, que têm um desempenho melhor em jogos mais exigentes, até as topo de linha, para os viciados em jogos.


Já usuários de notebooks estão sem sorte. A falta de opções de update são um dos custos da portabilidade.

Fonte: PC World

Projeto do Banco Mundial orienta administração de pequenas empresas

Empresas de pequeno porte que buscam melhorar a gestão de seus negócios encontram no SME Toolkit Kit Empresas um conjunto de dicas e guias que contribuem para seu desenvolvimento estratégico e identificação de oportunidades.


O projeto é uma iniciativa do Departamento de Pequenas e Médias Empresas do World Bank Group (SME, por sua sigla em inglês), que combina a perspectiva de mercado da International Finance Corporation (IFC) e as normas do Banco Mundial para a promoção do desenvolvimento destas empresas em países emergentes.


sme_toolkit_350.jpg


No site, empreendedores encontram informações sobre finanças, tecnologia, recursos humanos, operações, marketing e vendas, cartilha jurídica e sustentabilidade que buscam promover sinergias internas que possam estimular o crescimento de suas empresas.


O projeto está disponível em vários idiomas por meio de parceiros espalhados pelo mundo. No Brasil, o Banco Real foi a entidade escolhida para oferecer os conteúdos em português. Participam ainda da iniciativa, empresas de tecnologia como a IBM e o Google.

Fonte: Pc World

Pesquisadores dizem ter 'curado' alergia a amendoim

Pesquisadores do hospital Addenbrooke, de Cambridge, na Grã-Bretanha, afirmam ter conseguido curar um pequeno grupo de crianças que sofria de alergia a amendoins.

A equipe de pesquisadores expôs quatro crianças a amendoins durante seis meses, aumentando de forma gradual a tolerância do grupo ao alimento.

No final deste período, as crianças conseguiam consumir o equivalente a cinco amendoins por dia. Esta foi a primeira vez que uma alergia alimentar foi dessensibilizada, mas ainda é preciso observar os efeitos em um prazo mais longo.

Alergias a amendoins em sua forma mais comum causam problemas respiratórios. Mas, em casos mais sérios, a alergia pode levar a um choque anafilático, que pode ameaçar a vida do alérgico.

"Todas as vezes que pessoas com alergia a amendoim querem algo, eles temem que isso possa matá-los", disse Andy Clark, o pesquisador que liderou o estudo.

"Nossa motivação foi encontrar um tratamento que mudaria isso e dar a eles a confiança para comer o que gostam. É uma questão de qualidade de vida", acrescentou.

"Não é uma cura permanente, mas, enquanto continuarem a tomar uma dose diária, eles poderão manter a tolerância", completou Clark.

A pesquisa foi publicada na revista especializada "Allergy".

O conceito de dessensibilização de alergias já foi aplicado antes com sucesso em casos de alergias a picadas de abelhas e vespas e alergias a pólen, mas esta foi a primeira vez que pesquisadores conseguem resultados positivos em um caso de alergia alimentar.

A equipe do hospital de Cambridge agora pretende expandir o estudo e incluir outras 18 crianças. Eles afirmam também que não há razão para que a técnica não funcione também em adultos.

O tratamento para a alergia foi iniciado com a equipe fornecendo às crianças uma pequena dose de 5 miligramas de farinha de amendoim, antes que elas pudessem ter seus corpos treinados para aguentar doses de 800 miligramas, o equivalente a cinco amendoins.

"É muito difícil descrever a diferença", disse Kate Frost, mãe de Michael, 9 anos, que foi um dos quatro participantes. "Não apenas na vida de Michael, mas para todos nós."

"Uma alergia a amendoim afeta a família inteira", acrescentou. "Você não pode ir a um restaurante. Se seu filho vai a uma festa de aniversário, ele leva o próprio lanche."

John Collar, diretor clínico da entidade beneficente britânica Allergy UK, afirmou que a pesquisa "é um importante passo à frente".

"(A pesquisa) pode fazer muita diferença, mas ainda é muito cedo para afirmar se vai funcionar para todos", disse Collar. "Precisamos analisar quando mais pessoas forem envolvidas em um período mais longo."

Fonte: G1

Conheça truques para melhorar o desempenho do Windows Vista

Você sabe como deixar o Vista do seu jeito, de forma simples e direta? O programa Ultimate Windows Tweaker (faça o download) desempenha este papel, agrupando uma série de configurações do sistema Operacional em uma interface única.

Confira o post completo com todas as dicas aqui.

Fonte: G1